sexta-feira, 13 de julho de 2007

Como saber o que é certo e errado

Sei que títulos dessa natureza, são muito comuns, pois todos anseiam em saber o que é certo e o que é errado.
Hoje me deparei com uma situação que me fez pensar sobre isso.
Há pessoas que gostam de controlar as outras, de dizer o que elas podem ou não fazer, seguindo como normas as coisas que acham ser certas ou melhores para aqueles que estão obrigando a fazer o que não querer.
Agora pergunto, como uma pessoa pode saber o que é bom para outra pessoa, se cada uma é única, se ainda não podemos ler os pensamentos uns dos outros, se não podemos viver as emoções do outro, como é possível alguém saber que o que esta certo para ela, também esta certo para o outro.
Orientar é uma coisa, ter vivido uma experiência parecida e relatar o que aconteceu no final, e válido, mas afirmar que se não seguirmos aquela ordem o nosso destino será o mesmo, talvez seja muita pretensão.
O que é certo para A pode ser errado para B, depende do mundo social ao qual ele esteja inserido, se bem que se apropriar de coisa alheia que não seja sua e que você conheça o dono seja errado, mas há exceção se você não souber quer é o dono, ai depende da sua intepretação, para a maioria "o que é achado não é roubado", mas será que isso é mesmo certo?
O fato é que o que devemos ter em mente é que o que é certo ou errado, depende do seu estado de consciência depois, ou seja, se você fizer algo que acha errado e conseguir colocar a cabeça no travesseiro e dormir sossegado, será que esta tão errado assim o que você fez? Mas se você fizer algo e depois ficar remoendo porque fez, e melhor repensar sobre o que é certo ou errado para você, só para você.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Vontade de compartilhar


Quando fomos “forçados” pelo professor de jornalismo online à criar um blog, confesso que primeiramente pensei em escrever sobre livros, ou melhor, a minha critica sobre os livros que leio.
No entanto achando o assunto limitado, resolvi fazer um blog, eclético. Escrevo sempre que tenho vontade de compartilhar algo com quem quer que esteja interessado em perder alguns minutos e ler sobre o meu ponto de vista, de alguns assuntos.
Neste texto, quero fazer uma critica ao último livro que li, intitulado Marley e Eu, do escritor John Grogan, o livro nos envolve em uma história de não-ficção sobre o autor e seu cão, cheia de compaixão, companheirismo, amizade, amor, dedicação entre outros sentimentos que despertam em nós, leitores, lembranças de nossa infância, afinal quem nunca teve um bicho de estimação?!
Entretanto o questionamento que viso levantar com essa critica é, qualquer pessoa que tenha uma história marcante em sua vida, passando-a para o papel pode se dizer escritor?
No dicionário, escritor quer dizer autor de obras literárias, ou científicas, e obras literárias quer dizer referente a letras, que diz respeito à literatura ou a conhecimentos adquiridos pelo estudo, então será que o senhor John Grogan, pode ser chamado de escritor? E sua obra de literária?
Do meu ponto de vista sim, pois não é fácil expressar para o papel através de palavras o que estamos realmente sentindo, quem nunca foi vitima de dizer, “ah eu sei, mas não consigo passar isso para o papel”.
Desta forma devemos considerar todas as pessoas que conseguem passar seus sentimentos através de palavras, ao ponto deste se tornar um livro, um escritor de primeira linha, porque vivenciar certas situações e fácil, expressa-las e compartilha-las é o difícil.